Quais as lições da crise?

Primeiro:  A crise separa adultos de crianças, porque você é impelido a ter que aprender a reagir com os mais diversos cenários, e sempre tem duas escolhas: crescer ou se esconder.

Segundo: A crise traz oportunidades, mostra que planejamento é sempre o melhor caminho e que poupar é fundamental.

Crises vem para te forçar a sair da zona de conforto, e suas atitudes vão definir resultados. Entretanto, o fato de não estar preparado para tal, não determina que você não possa sair dela. Vamos analisar as reflexões a seguir.

 

Pró ativo

Quando você é atingido por uma crise, seja ela em qual tema for, tendo o feeling necessário, a possibilidade de sair dela com maestria, é grande. E não apenas do ponto de vista financeiro. Acompanhe o raciocínio: o momento em que estamos, nada mais é, que um surto epidêmico, que poderia sim, ser melhor contornado caso algumas atitudes fossem intrínsecas aos hábitos da população, tais como o cuidado minucioso com a limpeza e proteção pessoal.

Você consegue imaginar, se as pessoas que tivessem o hábito de tirar os sapatos, ao chegar em casa, ou higienizarem as mãos sempre ao ter contato com algum meio compartilhado, seja em um transporte coletivo, ou ao digitar a sua senha em uma máquina de cartão? Isso sem contar com a constante evolução tecnológica, em que o contato não é necessário, tal como aprovação de pagamentos contactless (aquele cartão que você aproxima da máquina, e não precisa toca-la para digitar sua senha). Seguindo esse raciocínio, seria natural, por exemplo, contornar essa enfermidade, se todas as pessoas adquirissem máscaras de proteção – se fosse fácil encontrar, e factível – e trocá-las no tempo necessário. Logo, independente de isolamento coletivo ou não, estamos falando de hábitos básicos, que previnem de maneira eficaz, qualquer situação. Do ponto de vista da saúde pública, talvez a questão macro seja uma solução de conscientização coletiva, que potencializa as micro atitudes, ou seja, processos claros de contingenciamento.

Em cenários apocalíticos, tais como  Walking Dead ou Birdbox, quando se trata do coletivo e caos, nasce um problema de grandes proporções, pois o ser humano perde sua civilidade e trabalha norteado pelo instinto de sobrevivência, ao invés do pensamento intelectual que norteia a espécie Homo Sapiens. Nota-se que em situações de calamidade, o comportamento é próximo ao do Homo Erectus, primitivo que viveu há 2,5 milhões de anos atrás e agia quase que pelos impulsos de fome, frio etc, e não de uma sociedade civil organizada como do século XX, em momentos catastróficos, o fato de você ter a frieza para tomar as decisões baseadas em dados e cenários e não em emoções.

Posto isso, estar consciente e preparado para a crise, deve ser um reflexo de todas as searas da gestão, das quais, podemos citar a financeira, uma vez que, caso realmente fosse possível pactuar um isolamento total, por uma peste transmitida pelo ar, e todos tivessem que ficar reclusos em suas residências, todos teriam que ter reservas financeiras por pelo menos um ano, e toda a logística de reposição de itens básicos para a sobrevivência, funcionassem de maneira articulada e em tempo hábil, e o contingenciamento do foco pernicioso fosse efetivo.

Sendo assim, estar preparado para o caos, pode sim, facilitar e muito, a sua paz interior, e gerar pouco estresse sobre as atitudes tomadas, uma vez que você tem lastro e bagagem para analisar todos cenário possíveis.

Reativo

Um lema de vida é que mesmo se tudo der errado, vai dar certo. Pois você nunca perde, ou você ganha ou aprende. Sempre se projete para o pior cenário possível – e se acontecer – você estará preparado para situações extremamente complexas, pois isso facilita na tomada de decisões, o que é um grande diferencial.

Um motorista, que nunca medita para decidir qual o melhor caminho seguir, é totalmente dependente do GPS, e não usa seus neurônios nem para refletir qual o melhor caminho em um simples deslocamento.

Nunca existirá um momento da sociedade, em que todos viverão o mesmo momento de maturidade, e com um complicador que são os governos que exercem uma gestão paternalista e que não evoca em casa um seu lado gestor ou tomador de decisões, que dirá em finanças pessoais, planejamento sucessório, planejamento tributário, gestão de riscos, conformidade e compliance, ou searas jurídicas para prever desavenças cotidianas. Sendo assim, você pode sim abstrair um nova visão de vida, uma nova óptica, por isso a crise pode trazer aquele ensinamento de quando você ainda não sabia dirigir e pensava para passar as marchas do veículo, meditando sobre qual o momento oportuno para tal, e de forma que fosse o mais sereno possível, e que não fosse em um entroncamento. Isso é planejamento, não trocar de marcha em um entroncamento quando você ainda não domina a arte da gestão, você pode tirar lições graciosas destes momentos, desde que exerça uma competência consciente, fazer força para sair dessa analisando todas as variáveis que te trouxeram até aqui, seja em sua, seara civil, jurídica, contábil, tecnológica, financeira, esse arcabouço de atitudes lhe trouxeram até aqui, mas podem ser direcionadas para um cenário de variáveis mais facilmente administradas, e vide que não disse que não serão complexas, eu disse que serão mais fáceis, e sim, podem de amplitudes maiores, vez que grandes poderes trazem grandes responsabilidades, contudo você estará melhor preparado, e essa musculatura psicossocial financeira, lhe trará condições inclusive de começar a projetar que perdas não comprometam seu crescimento.

 

Posto isso, é ridículo pensar nesse momento que seu grande problema é seu home office, isso é tão relevante quanto pensar se você vai defecar hoje ou não, e por quê ? porque você enquanto ser humano que é, seja em qual for sua posição hierárquica na empresa, certamente, se estiver lendo esse tema deveria obrigatoriamente estar inteirado de quais soluções de teleconferência existem, quais os meios mais efetivos de se desenvolver um trabalho efetivo em situações adversas, dentre outras variáveis de maior amplitude, e você vem me dizer que seu computador está lento, que não tem uma mesa para exercer sua função remotamente, ou  que se celular está travando. E você achou que nunca exerceria uma atividade fora do seu ambiente de trabalho cotidiano. Ótimo gestor de sua própria vida. Aquele que visa crescimento constante, avalia todos os cenários e sempre estar antenado em todas possibilidades, mesmo que elas ainda se apresentem como medíocres nuvens no céu, que podem se tornar em um grande furacão. Essa é a questão macro desta reflexão: primeiro, você é uma pessoa reativa. Aceitar isso é o primeiro passo no caminho da mudança, reconhecer o problema é o primeiro passo. isso é um traço comportamental, um mecanismo de defesa chamado de negação da realidade, pesquisada por Anna Freud, e mais recentemente aprofundada por Elisabeth Kübler-Ross. Enfrentar a questão trará certamente dor e desconforto, contudo é o primeiro passo no intuito da evolução social, para sua evolução pessoal e profissional.

 

O passivo

Melhor nem comentar, pois é aquele que está contando os dias para que o problema passe, contudo sem meditar sobre o que está acontecendo, quer contornar os problemas de forma local, não pensa no longo prazo, em como pode tirar lições

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